Sob os desgovernos de Temer e Bolsonaro, a fome voltou a crescer no Brasil. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que, em cinco anos, entre 2013 e 2018, aumentou em 43,7% o número de pessoas em situação de insegurança alimentar grave.
Conforme editorial do jornal O Povo, de 21/09/20, “590 mil cearenses vivenciaram fome no biênio (2017/2018). A insegurança alimentar atingiu 46,9% das famílias no Estado — dado pouco abaixo do que o geral do Nordeste, que foi de 50,3%, mas ainda assim bem grave. São 4,55 milhões de pessoas que não têm certeza se terão comida no prato num futuro próximo. É um cenário assustador para um percentual enorme da população e de desamparo completo para os 590 mil”.
Esse cenário de fome e insegurança alimentar com certeza cresceu neste ano, sob o efeito da pandemia, aumento do desemprego e volta da carestia galopante dos alimentos. E o descaso do desgoverno Bolsonaro tem grande responsabilidade em tudo isso. As políticas públicas que beneficiam grandes latifundiários e atravessadores vão na contramão da segurança alimentar e fazem com que os preços dos alimentos disparem. Nas últimas semanas vimos a alta absurda de produtos da cesta básica, como o arroz que teve alta de 50%. Subiu o preço do óleo, feijão e diversos outros produtos. Essa inflação afeta principalmente as pessoas pobres que gastam grande parte do que ganham com alimentos.
Enquanto a fome e a morte (Covid-19 já matou ao menos 137 mil pessoas no Brasil) rondam os brasileiros, o meio ambiente é destruído impunemente sob a ausência marcante da atuação do governo federal.
Neste ano mais de 20% do bioma do Pantanal já foi destruído pelo fogo. Aproximadamente 90% do Parque Encontro das Águas, que tem a maior concentração de onças pintadas do mundo, já foi queimado.
O presidente de extrema direita Jair Bolsonaro assiste a tudo e praticamente nada faz. Antes do Pantanal, o fogo destruiu boa parte da Amazônia e do Cerrado e o óleo poluiu as praias.
No caso das queimadas, todos os indícios apontam para incêndios criminosos iniciados por grandes fazendeiros. No Pantanal, a Polícia Federal chegou inclusive a fazer operação contra cinco deles, mas ninguém foi preso.
Por tudo, nos da Intersindical-Ce continuamos a luta pelo fim desse governo e dessas políticas de morte. É preciso combater a fome, a pandemia e a destruição do meio ambiente. É preciso intensificar a luta pelo #FORABOLSONARO!