O dia 29 de setembro foi marcado por manifestações que ocuparam as ruas na maior parte das capitais do Brasil, em várias cidades do interior e também em outros países, contra Jair Bolsonaro/PSL, o candidato à presidente que além de querer avançar no ataque às mulheres, negros, homossexuais, quer o fim dos direitos da classe trabalhadora, a precarização dos serviços públicos (nunca é demais lembrar que Bolsonaro votou a favor da reforma trabalhista dos patrões e do congelamento dos gastos públicos piorando ainda mais o acesso à saúde, educação, assistência social) e quer atacar à bala todos aqueles que se colocam em movimento e lutam por melhores condições de vida e trabalho.
Mulheres e homens, trabalhadores, estudantes, jovens e crianças se encontraram nas avenidas e praças nesse 29 de setembro e se colocaram em movimento contra o que significa essa candidatura que destila seu ódio de classe e homenageia a ditadura militar, uma forma de governo que prendeu, torturou e matou centenas de trabalhadores.
No dia 29 de setembro gerações de nossa classe se encontraram, muitos sobreviventes do período de chumbo da ditadura militar estavam lá firmes e juntos com as mulheres, trabalhadores e jovens para seguir lutando pelo direito de falar, de colocar em movimento e em luta por melhores dias.
O dia 29 de setembro atravessou as cercas do gênero, atravessou as cercas das nações e colocou milhares de nossa classe em movimento. A Intersindical participou das manifestações em várias regiões do país e seguimos em cada local de trabalho nas panfletagens, assembleias e mobilizações combatendo essa candidatura que significa um ataque brutal à classe trabalhadora.
Fonte: Intersindical Nacional