O avanço do calendário eleitoral e a necessidade de os partidos cumprirem algumas exigências da legislação faz com que as candidaturas comecem a ter um formato mais próximo daquilo que deverá ser apresentado aos eleitores como alternativas na urna no dia 7 de outubro.
No caso específico dos candidatos a Presidente da República permanece a dúvida a respeito da possibilidade de Lula se apresentar, em razão das reiteradas manobras de setores do Judiciário e do Ministério Público para impedir que o líder isolado das pesquisas de intenções de voto possa ser mesmo o escolhido pela população.
No entanto, como faltam apenas 2 meses para a data do pleito, existe uma expectativa a respeito dos programa que a maioria dos candidatos têm a oferecer aos eleitores. Os postulantes pelo campo da direita ainda não se entenderam no que se refere às propostas para resolver a profunda crise econômica que o Brasil tem enfrentado ao longo dos últimos 3 anos. Herdeiros do golpeachment que retirou do Palácio do Planalto uma Presidenta eleita sem que houvesse o mínimo respeito aos processos legais e constitucionais, todos os pretendentes do campo conservador são co-responsáveis pelo quadro de desastre social e econômico que o País atravessa.
Henrique Meirelles, Geraldo Alckmin, Jair Bolsonaro, Álvaro Dias, João Amoedo
e também Marina Silva foram fiéis defensores da política de austericídio levada a cabo pelo comando do governo Temer. Em nome de um suposto descontrole das contas públicas do governo Dilma, implementaram uma estratégia de destruição nacional. A combinação perversa de política monetária arrochada e política fiscal contencionista jogou o Brasil na maior recessão de sua história.
Fonte: http://www.intersindicalcentral.com.br/paulo-kliass-economia-e-saidas-para-crise/#.W367fs5KiUk